A OE emitiu um parecer sobre o Ensino de Enfermagem.
O documento traçou um diagnóstico da situação e traçou objectivos estratégicos para o futuro porém deixa alguma neblina sobre as intervenções a propor, assim como as estratégias para o conseguir (mais concretas pelo menos) tal como os processos de monitorização e avaliação das mesmas.
Penso que deve ser clarificado o que pretendemos da formação pós graduada, nisto inclui-se o MDP e as alterações estatutárias que ele acarreta (que ainda aguarda aprovação por parte da tutela).
A inclusão de terapias não convencionais nos programas de ensino, quer a nível pré quer pós graduado, tendo a OE já emitido uma opinião neste sentido, em que não fica claro se exercer estas terapias é compatível ou não com a profissão e se pretendem incluir estes “conhecimentos” no ensino da Enfermagem, quer na forma de pós-graduação, especialidade ou mestrado, quer diluído numa outra forma(por exemplo na área da Dor).
Ainda não veio à luz do dia a redefinição das especialidades… urge esta rectificação como forma de assumpção de novas áreas de actuação, quer como meio de proteger a formação, quer como o reconhecimento de competências adquiridas, entre outras ( a necessidade de uma especialização e a sua aplicação universal a todos os enfermeiros e suas áreas de actuação já nem é objecto de discussão como é óbvio).
Uma maior intervenção, pelo menos a nível informal, na regulação do ensino.
Por estas e por outras, o tempo é crucial e não podemos aguardar mais, pelo que é necessário uma intervenção mais rápida e mais clara.
Caríssimo, pelo andar da carruagem, em 2050 teremos alguma luz no túnel; é que com o que temos vamos continuar no meio do nevoeiro à espera de um D. Sebastião que tarda em aparecerBjs